quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano. 
Retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano. 

Características do impressionismo nas artes plásticas:
- Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;
- Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
- Valorização da decomposição das cores;
- Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;
- Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.
Principais características da pintura:
 * A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
 * As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.
 * As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
 * Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
 * As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura. 

O grande legado que esses pintores nos deixaram vai muito além de captar as impressões óticas da luz e sua incidência sobre a paisagem.
Perfeitos conhecedores da técnica de pintar, utilizaram o estudo sobre a ótica para ingressar nos domínios imensos da Psicologia e do Surrealismo.
Os pintores, liderados por Monet defendiam:
- o objeto não tem cor específica; sobre sua superfície há uma vibração mais ou menos rápida da luz, que dá a sensação de cor.
- Forma e cor são ilusões coexistentes : dois processos sumários de que se vale o nosso espírito para apreciar o mistério da vida.
- A cor pura seria reduzida ao espectro solar; a forma pura a uma abstração geométrica.
Contemplando uma forma, nossa imaginação envolve-a num traço inexistente.
-o véu diáfano da atmosfera torna-se essencial para a pintura, pois está carregado de luz.
-A sombra não é uma superfície escura e pardacenta com ausência de luz, mas uma área com colorido específico, com outros valores.
-As cores na sombra alteram-se por refração. Cada objeto que receba luz, distribui luz e colorido aos outros objetos próximos.
riqueza do colorido e suas gradações são obtidos através de toques justapostos de cores fundamentais, deixando que a mistura se processe ilusoriamente à distância, tal como acontece na natureza.
O Impressionismo é a valorização total da cor - elemento tipicamente emotivo - e o abandono do contorno, da forma e do volume. Essa concepção foi levada ao extremo pelos pós-impressionistas, divisionistas ou pontilhistas como Seurat e Signac.
Os principais representantes do grupo foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin (professor de Monet), Morisot, dentre outros

PÓS IMPRESSIONISMO
Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.
A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do novo movimento, que não buscava destrir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-los. Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à realidade.
Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são chamados pós-impressionistas mas sim de neo-impressionistas.
Os pintores mais consagrados desta época foram:

Fonte: www.historiadaarte.com.br
           www.suapesquisa.com.br
           www.wikipédia.com.br
           www.maguetas.com.br

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